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Método montessoriano: Autonomia, movimento e experiência no centro da aprendizagem

Como referenciar este texto: Método montessoriano: Autonomia, movimento e experiência no centro da aprendizagem’. Rodrigo Terra. Publicado em: 28/05/2025. Link da postagem: https://www.makerzine.com.br/educacao/metodo-montessoriano-autonomia-movimento-e-experiencia-no-centro-da-aprendizagem/.

Conteúdos que você verá nesta postagem

Em tempos de busca por metodologias inovadoras que coloquem o aluno no centro do processo de aprendizagem, o método montessoriano ressurge com força nas discussões educacionais contemporâneas. Criado por Maria Montessori no início do século XX, esse modelo pedagógico rompe com a lógica tradicional da sala de aula e propõe um ambiente em que a criança aprende de forma ativa, autônoma e profundamente conectada com o mundo ao seu redor.

Embora com mais de cem anos de existência, o método é mais atual do que nunca: valoriza a experiência, o movimento, a liberdade com responsabilidade e a construção de sentido a partir da vivência concreta. Essas características o inserem de maneira natural no conjunto das metodologias ativas emergentes — abordagens que desafiam os modelos centrados na transmissão e oferecem caminhos para uma educação mais viva, participativa e centrada no sujeito.

Falar do método montessoriano hoje é revisitar uma proposta pedagógica que respeita o tempo de cada estudante, reconhece o potencial de autoeducação presente em cada ser humano e defende o ambiente como um terceiro educador. É, também, pensar em estratégias possíveis para adaptar esses princípios à realidade de escolas públicas e privadas que desejam promover um ensino mais humanizado, significativo e coerente com os desafios da sociedade contemporânea.

Quem foi Maria Montessori e o que fundamenta seu método?

Maria Montessori (1870–1952) foi a primeira mulher médica da Itália e uma das pedagogas mais influentes do século XX. Sua trajetória começou na medicina, com especialização em neuropsiquiatria infantil, e logo se entrelaçou com a educação ao trabalhar com crianças em situação de vulnerabilidade social e com deficiências intelectuais. A observação científica e o respeito profundo pelo desenvolvimento humano marcaram sua abordagem desde o início.

Montessori propôs um método baseado na crença de que a criança possui, desde muito cedo, uma capacidade natural de aprender — desde que colocada em um ambiente que favoreça sua autonomia, curiosidade e iniciativa. Para ela, o papel do adulto é observar, respeitar e preparar esse ambiente, não interferir ou impor conteúdos de forma artificial.

Entre os princípios fundamentais do método montessoriano, destacam-se:

  • Autoeducação: o aprendizado ocorre por meio da exploração ativa do ambiente, com o estudante guiando seu próprio processo, em vez de receber passivamente informações do professor.

  • Ambiente preparado: o espaço de aprendizagem deve ser organizado, esteticamente agradável, funcional e acessível, com materiais que incentivem a autonomia e o autocontrole.

  • Liberdade com responsabilidade: os alunos têm liberdade para escolher suas atividades, desde que respeitem os combinados e o funcionamento coletivo do ambiente.

  • Educação sensorial: o desenvolvimento da inteligência começa pelo corpo e pelos sentidos. Materiais montessorianos exploram textura, cor, peso, som, forma e quantidade para introduzir conceitos abstratos a partir da experiência concreta.

  • Movimento como parte da aprendizagem: aprender não é uma atividade restrita à mente; o corpo participa integralmente do processo, e o movimento é estimulado como expressão da vontade e do pensamento.

  • Observação como prática pedagógica: o professor é um observador atento do desenvolvimento da criança, intervindo apenas quando necessário e sempre com discrição, promovendo a confiança, a segurança emocional e o crescimento pessoal do estudante.

Essa proposta revolucionária rompeu com o modelo autoritário vigente em sua época e segue inspirando educadores que buscam uma educação mais respeitosa, inclusiva e transformadora. O método montessoriano se tornou uma das bases mais sólidas para as atuais discussões sobre aprendizagem ativa, educação emocional, desenvolvimento integral e personalização do ensino.

Características principais do Método Montessoriano

O Método Montessoriano não se resume a uma coleção de técnicas didáticas. Trata-se de uma filosofia educacional estruturada em torno de uma visão profunda da criança como um ser completo, competente e ativo, capaz de construir seu próprio conhecimento por meio da interação com o ambiente. Essa visão se traduz em uma série de características práticas que diferenciam significativamente o método das abordagens tradicionais:

1. Ambientes organizados por áreas de interesse

As salas montessorianas são divididas em áreas temáticas — como vida prática, linguagem, matemática, sensorial e ciências — com materiais organizados de forma acessível. Cada item tem seu lugar definido, o que incentiva autonomia, organização e senso de responsabilidade desde os primeiros anos.

2. Materiais manipulativos e autocorretivos

O método utiliza materiais didáticos específicos, projetados para que a criança aprenda por meio da manipulação concreta e possa verificar seus próprios erros sem a necessidade da correção externa. Isso favorece o desenvolvimento da autoconfiança, concentração e independência.

3. Grupos de idades mistas

As turmas são compostas por crianças de diferentes faixas etárias, geralmente com intervalos de três anos. Essa convivência intergeracional permite que os mais velhos desenvolvam empatia, paciência e habilidades de liderança, enquanto os mais novos aprendem por observação e imitação.

4. Liberdade com limites claros

Os estudantes podem escolher livremente as atividades que desejam realizar, por quanto tempo desejam se dedicar a elas e em que ordem — dentro de um ambiente estruturado e com limites bem definidos. Essa liberdade guiada cultiva disciplina interna, senso de escolha e autorregulação.

5. Movimento como parte da aprendizagem

Ao contrário das salas tradicionais, onde o movimento muitas vezes é visto como distração, o método montessoriano valoriza o deslocamento no ambiente como parte da aprendizagem. O aluno circula, organiza seu espaço, busca materiais e executa tarefas com o corpo todo, promovendo uma aprendizagem integrada entre mente e corpo.

6. Papel do educador como guia e observador

O professor não é o centro da sala de aula, mas sim um facilitador do desenvolvimento. Sua função é observar atentamente, intervir com discrição e garantir que o ambiente esteja constantemente favorecendo o crescimento individual e coletivo. O adulto deve confiar no processo da criança e evitar interromper descobertas espontâneas.


Essas características formam um sistema coerente em que o espaço, os materiais e a postura do educador se alinham para garantir que o estudante aprenda a pensar, agir, conviver e transformar seu mundo. O método montessoriano, portanto, não ensina o conteúdo em si, mas ensina o aluno a aprender com autonomia, curiosidade e senso de propósito.

Montessoriano é metodologia ativa? Sim. E aqui está o porquê.

Embora tenha sido concebido no início do século XX, o método montessoriano antecipa com surpreendente precisão muitos dos princípios que hoje definem o que chamamos de metodologias ativas. Maria Montessori não usava esse termo, mas sua proposta já colocava o aluno como protagonista do processo de aprendizagem, num movimento radicalmente oposto ao ensino centrado na transmissão passiva de conteúdo.

A seguir, destacamos os principais pontos que aproximam o método montessoriano das metodologias ativas contemporâneas:

1. Aprendizagem baseada na experiência

A criança aprende por meio da ação, da experimentação, da manipulação concreta e do envolvimento direto com o ambiente e os materiais. Cada descoberta é vivida no corpo e nos sentidos antes de ser compreendida cognitivamente.

2. Protagonismo do aluno

No método montessoriano, o aluno escolhe o que vai estudar, com quais materiais, em que momento e por quanto tempo. Essa liberdade, exercida dentro de um ambiente estruturado, promove autonomia, responsabilidade e tomada de decisão consciente.

3. Autoavaliação e autocorreção

Os materiais montessorianos são pensados para que a criança identifique seus próprios erros durante a realização da atividade, sem depender de validação externa. Isso desenvolve metacognição, autoconfiança e senso crítico, elementos centrais para uma aprendizagem ativa.

4. Integração entre cognição, emoção e movimento

A proposta montessoriana reconhece que o aprendizado não é apenas mental: ele envolve o corpo, os sentidos e o afeto. Ao caminhar, manipular objetos, cuidar do ambiente ou interagir com colegas de diferentes idades, o estudante aprende de forma integral.

5. Papel mediador do professor

O educador atua como guia e não como expositor. Ele observa, orienta quando necessário e confia na capacidade da criança de construir seu conhecimento, uma postura que está no cerne das metodologias ativas e da aprendizagem centrada no aluno.


Assim, ao olhar para o método montessoriano com lentes contemporâneas, percebemos que ele não apenas se encaixa nas metodologias ativas, como antecipa muitos dos seus fundamentos. Ele não responde apenas à pergunta “o que ensinar?”, mas também — e sobretudo — “como ensinar de forma que o aluno realmente se aproprie do conhecimento?”.

Aplicações práticas em diferentes etapas da educação

Embora o método montessoriano seja mais conhecido por sua aplicação na Educação Infantil, seus princípios são amplamente adaptáveis a todas as etapas da formação escolar — do ensino fundamental ao médio, e até mesmo em contextos de educação para adultos. O que muda são os materiais, o nível de complexidade das propostas e o grau de autonomia esperado em cada faixa etária. O essencial permanece: o estudante como sujeito ativo da própria aprendizagem.

Educação Infantil (0 a 6 anos)

É a fase em que o método montessoriano mais se destaca. As salas são organizadas para incentivar a vida prática, o desenvolvimento sensorial e a coordenação motora fina, com materiais específicos como:

  • bandejas de atividades de cuidado pessoal (vestir-se, lavar as mãos, escovar os dentes)

  • instrumentos de jardinagem e culinária

  • objetos para pareamento de cores, formas, pesos e sons

  • letras de lixa e números em relevo

Tudo é colocado à altura da criança, respeitando seu ritmo e promovendo independência desde cedo. A repetição livre das atividades favorece o foco, a concentração e o prazer em aprender.

Ensino Fundamental (6 a 12 anos)

Nessa etapa, o método introduz atividades mais abstratas e intelectuais, sem abandonar o concreto. As crianças continuam a escolher suas tarefas, mas são incentivadas a planejar suas atividades diárias e semanais, trabalhando com:

  • materiais de matemática que representam conceitos complexos (multiplicação, frações, potências)

  • mapas, classificações e linhas do tempo para geografia e história

  • experiências guiadas em ciências naturais

  • projetos individuais de pesquisa com base no interesse do aluno

Também se fortalecem as dinâmicas de grupo, a cooperação e a resolução de problemas coletivos, num ambiente que respeita a singularidade e favorece o convívio intergeracional.

Ensino Médio e juventude

Embora menos difundido nessa etapa, há escolas montessorianas para adolescentes e jovens, nas quais os princípios fundamentais são mantidos, mas adaptados a um contexto mais complexo. Os alunos desenvolvem projetos de longa duração, planejamento de vida, organização de tempo e protagonismo social, explorando temas como:

  • empreendedorismo e economia solidária

  • ciências aplicadas à vida cotidiana

  • ética, cidadania e participação política

  • criação de portfólios, roteiros de estudo e metas pessoais

O foco recai sobre o desenvolvimento da autonomia intelectual e emocional, preparando o estudante para a vida adulta com responsabilidade e capacidade de ação no mundo.


Essas aplicações mostram que o método montessoriano não é uma pedagogia infantilizante, mas uma filosofia educativa que cresce com o aluno. Seu potencial se amplia quando compreendido como um conjunto de princípios pedagógicos que podem ser adaptados, recriados e integrados a diferentes contextos escolares, inclusive na rede pública.

Desafios e possibilidades de adaptar Montessori à escola pública

A aplicação integral do método montessoriano exige mudanças significativas na estrutura, no currículo, na formação docente e na cultura escolar — fatores que podem parecer distantes da realidade de muitas escolas públicas brasileiras. No entanto, é um equívoco pensar que Montessori só pode existir em escolas privadas de alto custo. Seus princípios fundamentais podem, sim, ser adaptados com criatividade, intencionalidade e compromisso com a equidade.

Desafios mais comuns:

  • Infraestrutura inadequada: muitas escolas públicas enfrentam salas superlotadas, mobiliário fixo e falta de materiais, o que dificulta a organização de ambientes preparados e livres para o movimento.

  • Formação docente limitada: poucos cursos de licenciatura abordam pedagogias alternativas de forma consistente, e o método montessoriano é frequentemente desconhecido ou mal compreendido por profissionais da rede pública.

  • Currículo rígido e tempo fragmentado: o modelo tradicional de aulas por disciplinas e horários fixos vai contra o fluxo autônomo e integrado proposto por Montessori.

  • Expectativas familiares e institucionais: a cultura escolar está fortemente enraizada em práticas conteudistas, avaliações padronizadas e disciplina punitiva, o que pode gerar resistência à mudança.


Mas há caminhos possíveis — e potentes.

Mesmo diante desses desafios, escolas públicas podem incorporar práticas inspiradas no método montessoriano que respeitam o contexto local e promovem transformações reais na cultura pedagógica:

  • Criação de cantos de atividades por área do saber, mesmo em salas convencionais. Usar materiais acessíveis (recicláveis, doações, produção coletiva) para montar estações rotativas de aprendizagem.

  • Oficinas de vida prática em projetos de contraturno ou dentro do currículo, com foco em autonomia, cuidado com o ambiente e responsabilidade coletiva.

  • Organização da sala para favorecer a movimentação e a escolha, com rodízios de atividades, estações temáticas ou sequências de tarefas que permitem decisões do aluno.

  • Formação continuada com foco em escuta e observação, usando o método como lente de reflexão sobre a prática, mesmo sem aplicar todos os seus materiais originais.

  • Projetos interdisciplinares e investigação orientada, que rompam com a lógica da aula expositiva e incentivem a construção ativa do conhecimento.


O método montessoriano, quando visto como uma filosofia pedagógica e não como um pacote fechado, torna-se acessível, inspirador e viável. Ele não exige copiar modelos internacionais, mas sim recriar, com sentido local, uma escola onde os alunos sejam respeitados em sua autonomia e curiosidade natural — algo absolutamente necessário, possível e transformador na educação pública brasileira.

Conexão com a BNCC e com a educação do século XXI

Apesar de ter sido concebido muito antes dos documentos curriculares contemporâneos, o método montessoriano antecipou várias das diretrizes e competências propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e se mostra absolutamente alinhado com os desafios da educação do século XXI. Ao colocar o aluno como protagonista da própria formação, valorizar a aprendizagem significativa e desenvolver habilidades para a vida, Montessori responde de forma concreta ao que a BNCC propõe de forma normativa.

Competências gerais da BNCC desenvolvidas no método montessoriano:

  • Autoconhecimento e autocuidado (Competência 8):
    A liberdade com responsabilidade, a autoavaliação e a atenção plena no ambiente favorecem o desenvolvimento da consciência de si, da regulação emocional e do cuidado com o corpo, os materiais e os colegas.

  • Empatia e cooperação (Competência 9):
    A convivência entre diferentes idades e o respeito ao ritmo de cada um criam um ambiente de apoio mútuo, colaboração e escuta ativa — pilares da convivência ética e da cidadania.

  • Responsabilidade e autonomia (Competência 6):
    A organização das atividades diárias, a escolha consciente de tarefas e o cuidado com o ambiente formam estudantes autônomos, capazes de tomar decisões e lidar com as consequências de suas escolhas.

  • Pensamento científico, crítico e criativo (Competência 2):
    Ao explorar livremente os materiais, investigar temas de interesse e buscar soluções práticas, os alunos desenvolvem pensamento independente, observação crítica e criatividade na resolução de problemas.

  • Cultura digital (Competência 5):
    Embora tradicionalmente analógico, o método pode ser adaptado para incorporar tecnologias como ferramentas de criação, pesquisa, documentação e apresentação, sempre com foco na autonomia e na intencionalidade do uso.

  • Trabalho e projeto de vida (Competência 6):
    O método fomenta desde cedo a capacidade de planejar, organizar rotinas e refletir sobre propósitos pessoais — aspectos fundamentais para a construção de projetos de vida com sentido.


Além disso, o método montessoriano atende a princípios da educação integral, inclusiva e equitativa, promovendo o desenvolvimento simultâneo das dimensões cognitiva, emocional, ética e motora. Ao preparar a criança para ser livre, crítica e consciente do mundo que habita, Montessori não apenas cumpre a BNCC — vai além dela, oferecendo uma visão de educação verdadeiramente humanizadora.

Recursos para conhecer mais sobre o método

Para educadores, gestores, estudantes de pedagogia e famílias interessadas em aprofundar o conhecimento sobre o Método Montessoriano, há uma ampla variedade de livros, sites, cursos e iniciativas que oferecem conteúdo de qualidade — muitos deles acessíveis gratuitamente ou com baixo custo. A seguir, uma seleção curada de recursos confiáveis para quem deseja se inspirar, estudar ou começar a aplicar os princípios montessorianos em diferentes contextos educacionais:

Livros fundamentais

  • Maria Montessori – A Criança
    Um dos livros mais importantes da autora, apresenta os fundamentos filosóficos e práticos do método com foco na primeira infância. Ideal para compreender o respeito ao ritmo natural da criança.

  • A Mente Absorvente
    Obra que aprofunda a teoria do desenvolvimento infantil e o conceito de “mente absorvente”, essencial para entender a importância do ambiente na formação da criança.

  • Educar para um Novo Mundo
    Reflexão sobre a educação como ferramenta para transformar a sociedade. Livro breve, porém profundo, excelente para formação de professores.

  • Psicogeometria e Psicogramática
    Livros menos conhecidos, mas riquíssimos para compreender como Montessori introduz conceitos de matemática e linguagem a partir da experiência sensorial.

 


Sites e instituições de referência

  • Association Montessori Internationale (AMI)
    Fundada pela própria Maria Montessori, oferece cursos internacionais, materiais de apoio e publicações.
    https://montessori-ami.org

  • Montessori Brasil (Associação Brasileira de Educação Montessori)
    Produz conteúdo em português, organiza eventos e oferece formações introdutórias.
    https://montessoribrasil.org.br

  • Lar Montessori (por Gabriel Salomão)
    Portal com textos, vídeos, cursos online e artigos acessíveis, voltado à aplicação prática do método no Brasil.
    https://larmontessori.com

 


Materiais acessíveis e adaptáveis

  • Estações de aprendizagem com materiais recicláveis: bandejas de coordenação motora fina, atividades de pareamento com tampinhas, caixas sensoriais caseiras.

  • Guias pedagógicos para impressão: modelos de planejamento inspirados em Montessori (disponíveis em sites como o Pinterest Educacional ou no portal EducarpraVida).

  • Canais de YouTube e redes sociais: perfis como @montessoribrasil, @larmontessori e @montessoriparatodos compartilham práticas reais, ideias de materiais e reflexões sobre o dia a dia escolar.

 


Mais do que consumir recursos, o essencial é compreender os princípios que sustentam a prática: respeito, observação, liberdade, ambiente e autonomia. A partir disso, qualquer educador — em qualquer contexto — pode começar a montar um espaço mais montessoriano com o que tiver à mão, dando passos reais em direção a uma educação mais ativa, sensível e transformadora.

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Rodrigo Terra

Com formação inicial em Física, especialização em Ciências Educacionais com ênfase em Tecnologia Educacional e Docência, e graduação em Ciências de Dados, construí uma trajetória sólida que une educação, tecnologias ee inovação. Desde 2001, dedico-me ao campo educacional, e desde 2019, atuo também na área de ciência de dados, buscando sempre encontrar soluções focadas no desenvolvimento humano. Minha experiência combina um profundo conhecimento em educação com habilidades técnicas em dados e programação, permitindo-me criar soluções estratégicas e práticas. Com ampla vivência em análise de dados, definição de métricas e desenvolvimento de indicadores, acredito que a formação transdisciplinar é essencial para preparar indivíduos conscientes e capacitados para os desafios do mundo contemporâneo. Apaixonado por café e boas conversas, sou movido pela curiosidade e pela busca constante de novas ideias e perspectivas. Minha missão é contribuir para uma educação que inspire pensamento crítico, estimule a criatividade e promova a colaboração.

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