Como referenciar este texto: MakerNews: As 10 principais notícias de Educação em 26/11/2025. Rodrigo Terra. Publicado em: 27/11/2025. Link da postagem: https://www.makerzine.com.br/noticias/makernews-as-10-principais-noticias-de-educacao-em-26-11-2025/.
[Coluna] História não é odiada, mas sim sua forma de ensino
A coluna discute a relação dos estudantes com a disciplina de História, argumentando que o problema central não é a área em si, mas a forma tradicional como costuma ser ensinada. Em vez de explorar contextos, conexões com a atualidade e diferentes narrativas, muitas práticas ainda se baseiam na memorização mecânica de datas, nomes e fatos isolados, o que afasta o interesse e dificulta a compreensão crítica do passado.
Ao problematizar esse modelo transmissivo, o texto aponta para a necessidade de metodologias mais ativas, em que os alunos sejam incentivados a investigar, questionar fontes, comparar versões de um mesmo acontecimento e relacionar conteúdos históricos com suas próprias experiências de vida. A mudança na abordagem didática é apresentada como caminho para transformar a percepção de História de uma disciplina “decorativa” para um campo vivo de interpretação e debate.
A análise sugere que essa revisão metodológica impacta especialmente estudantes da educação básica, que costumam formar sua visão sobre a disciplina a partir das primeiras experiências escolares. Também interessa a professores, gestores e formadores de docentes, que têm papel estratégico na escolha de materiais, organização curricular e incentivo a práticas inovadoras em sala de aula.
Como implicação prática, a coluna reforça a importância de repensar planejamentos e atividades, incorporando discussões sobre problemas sociais contemporâneos, uso crítico de recursos digitais e propostas de projetos, debates e estudos de caso. Ao aproximar o conteúdo da realidade dos alunos e diversificar as estratégias de ensino, a disciplina tende a ganhar relevância e sentido, reduzindo a rejeição e fortalecendo o desenvolvimento do pensamento histórico e crítico.
MEC lança programa de educação cidadã e para sustentabilidade
O Ministério da Educação lançou um programa voltado à educação cidadã e à sustentabilidade, articulando políticas públicas educacionais com a agenda socioambiental. A iniciativa se insere em um contexto de fortalecimento de valores democráticos, participação social e responsabilidade coletiva diante dos desafios climáticos e ambientais, buscando integrar essas temáticas de forma transversal ao processo formativo.
Do ponto de vista do impacto educacional, o programa estimula a inserção de conteúdos e práticas relacionados à cidadania, ética pública, preservação ambiental e desenvolvimento sustentável nos currículos e nas ações das redes de ensino. A proposta favorece o desenvolvimento de competências socioemocionais, pensamento crítico e engajamento comunitário, aproximando o cotidiano escolar de temas contemporâneos que exigem posicionamento e atuação responsável dos estudantes.
O público-alvo abrange gestores educacionais, equipes pedagógicas, professores e estudantes da educação básica, além de redes públicas e, potencialmente, instituições parceiras comprometidas com a pauta da sustentabilidade. A abordagem enfatiza a formação integral, incentivando que escolas e sistemas de ensino assumam papel ativo na promoção de uma cultura de direitos humanos, respeito à diversidade e cuidado com o meio ambiente.
Em termos de implicações práticas, o programa tende a orientar a elaboração de projetos pedagógicos, ações interdisciplinares, projetos de intervenção local e atividades que conectem a escola com a comunidade e com políticas de sustentabilidade. Espera-se que as redes incorporem diretrizes e materiais de apoio do MEC, promovendo formações continuadas, revisões curriculares e estratégias didáticas que consolidem a educação cidadã e ambiental como eixo estruturante da prática educativa.
Fonte: Ministério da Educação
Última reunião de 2025 do Ciclo de Governança da Educação apresenta avanços no acompanhamento dos indicadores
A última reunião de 2025 do Ciclo de Governança da Educação marcou a consolidação de um processo sistemático de acompanhamento dos indicadores educacionais. O encontro reuniu representantes da gestão educacional para analisar os dados coletados ao longo do ano e avaliar o cumprimento de metas previamente estabelecidas, com foco na melhoria contínua das políticas públicas de educação.
No âmbito educacional, os avanços destacados concentram-se no aperfeiçoamento dos mecanismos de monitoramento, na integração de informações de diferentes níveis de ensino e na utilização mais consistente de indicadores para subsidiar decisões. A sistematização desses dados permite maior transparência dos resultados, favorece a correção de rota de programas e ações e fortalece a cultura de planejamento baseada em evidências.
O ciclo de governança envolve principalmente gestores públicos, equipes técnicas das secretarias de educação, conselhos e instâncias de controle e acompanhamento, que passam a dispor de informações mais organizadas e comparáveis ao longo do tempo. Esse público é diretamente impactado pela qualidade dos indicadores, pois deles dependem o desenho, a priorização e a avaliação de iniciativas educacionais em diferentes territórios.
Na prática, os avanços no acompanhamento dos indicadores abrem caminho para intervenções mais precisas, identificação de gargalos e alocação mais eficiente de recursos, contribuindo para políticas que respondam com maior rapidez às necessidades das redes de ensino. A consolidação desse ciclo de governança tende a fortalecer a tomada de decisão orientada por dados e a apoiar a implementação de ações que buscam elevar a qualidade da educação.
Educação lança 2ª edição da revista EM Minas dedicada ao fortalecimento do ensino médio
A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais lançou a 2ª edição da revista EM Minas, publicação voltada ao fortalecimento do ensino médio na rede estadual. A revista reúne experiências, diretrizes e ações da política educacional voltada a essa etapa de ensino, com foco na implementação de propostas que dialogam com a realidade das escolas e dos estudantes mineiros.
Com conteúdo organizado para apoiar escolas, gestores e professores, a revista enfatiza o aprimoramento do currículo, a diversificação de itinerários formativos e o alinhamento das práticas pedagógicas às políticas atuais para o ensino médio. O material busca oferecer referências para qualificar o trabalho em sala de aula, apoiar a gestão escolar e orientar o planejamento de ações que garantam trajetórias formativas mais consistentes para os jovens.
O público-alvo central da EM Minas são educadores, equipes gestoras e técnicos das redes de ensino, que encontram na publicação um instrumento de consulta e atualização sobre as iniciativas em curso no estado. Ao sistematizar orientações e apresentar experiências, a revista pretende fortalecer o diálogo entre escolas e Secretaria, contribuindo para maior coerência e continuidade nas políticas para o ensino médio.
Na prática, a 2ª edição da revista funciona como um guia de apoio para a implementação das estratégias definidas para o ensino médio mineiro, favorecendo o compartilhamento de referências pedagógicas e de gestão. A publicação oferece subsídios para que as escolas planejem ações alinhadas às diretrizes estaduais, ampliem a oferta de percursos formativos e aprimorem os processos de acompanhamento da aprendizagem e do desenvolvimento dos estudantes.
Fonte: Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG)
Olimpíadas de Inglês reforçam ensino de idioma nas escolas da Prefeitura de Uberlândia
O artigo aborda a realização das Olimpíadas de Inglês nas escolas da Prefeitura de Uberlândia, iniciativa que busca fortalecer o ensino de língua inglesa na rede municipal. A proposta se organiza em formato de competição, incentivando estudantes a se engajarem mais com o idioma por meio de desafios e atividades estruturadas.
Do ponto de vista educacional, a ação funciona como uma estratégia prática para ampliar a exposição à língua estrangeira e estimular o desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita, escuta e fala. Ao criar um ambiente lúdico e desafiador, a olimpíada contribui para que o estudo de inglês vá além da sala de aula tradicional e se torne uma experiência mais significativa para os alunos.
O público-alvo direto são os estudantes da rede municipal, mas a iniciativa também envolve professores e equipes pedagógicas, que passam a planejar atividades específicas e a utilizar o evento como oportunidade para revisar e aprofundar conteúdos. A proposta favorece a cooperação entre escolas e pode fortalecer a cultura de valorização do aprendizado de idiomas dentro da comunidade escolar.
Na prática, as Olimpíadas de Inglês têm implicações que incluem o incentivo à participação dos alunos em atividades extracurriculares, o uso de metodologias mais dinâmicas no ensino de idiomas e o reconhecimento do desempenho estudantil por meio de premiações ou destaques. A experiência também pode servir de base para que a rede municipal amplie projetos semelhantes em outras áreas do conhecimento, consolidando uma cultura de inovação nas práticas pedagógicas.
IFRR abre mais de 130 vagas em pós-graduação em Ensino de Ciências para cinco municípios
O Instituto Federal de Roraima (IFRR) abriu mais de 130 vagas para um curso de pós-graduação em Ensino de Ciências, distribuídas entre cinco municípios do estado. A iniciativa amplia a oferta de formação continuada para professores e profissionais da educação que atuam na área de ciências, fortalecendo a qualificação acadêmica regional.
O foco do curso em Ensino de Ciências está alinhado às demandas por melhorias na qualidade do ensino e na formação docente específica, contribuindo para práticas pedagógicas mais consistentes em disciplinas como Física, Química, Biologia e áreas afins. A oferta em múltiplos municípios facilita o acesso de educadores que antes tinham dificuldade de participar de programas de pós-graduação presenciais.
O público-alvo principal são professores da educação básica e profissionais ligados ao ensino de ciências que buscam aprofundar conhecimentos teóricos e metodológicos. Ao descentralizar as vagas, o IFRR contempla tanto educadores de centros urbanos quanto de localidades mais afastadas, promovendo maior inclusão na formação em nível de pós-graduação.
Na prática, a nova turma de pós-graduação tende a fortalecer redes locais de ensino, incentivar projetos de pesquisa aplicados ao contexto escolar de Roraima e apoiar a implementação de metodologias mais atualizadas na sala de aula. A expectativa é que a formação se reverta em melhorias concretas no aprendizado dos estudantes e na consolidação de uma cultura de inovação pedagógica na região.
Comissão de Educação ouve sugestões da comunidade escolar da 1ª CRE sobre melhorias no ensino
A Comissão de Educação promoveu uma escuta da comunidade escolar vinculada à 1ª Coordenadoria Regional de Educação (1ª CRE), com o objetivo de colher sugestões e demandas para melhorias no ensino. Representantes de escolas, gestores, professores e demais atores da rede participaram do encontro, apresentando percepções sobre a realidade das unidades de ensino e apontando caminhos para qualificar o processo educativo.
Durante a reunião, foram destacadas necessidades relacionadas à infraestrutura das escolas, às condições de trabalho dos profissionais da educação e à oferta de recursos pedagógicos que apoiem práticas inovadoras em sala de aula. As contribuições também abordaram formas de fortalecimento do vínculo entre escola e comunidade, bem como a importância de políticas públicas que assegurem continuidade às ações propostas pelos diferentes segmentos envolvidos.
O público-alvo direto da iniciativa envolve estudantes, docentes, equipes diretivas e demais trabalhadores da educação da 1ª CRE, mas os efeitos das discussões tendem a alcançar famílias e a comunidade do entorno das instituições escolares. Ao abrir espaço para a participação ativa desses grupos, a Comissão de Educação busca garantir que as decisões sobre melhorias no ensino estejam alinhadas às necessidades concretas do território.
Como implicação prática, as sugestões coletadas deverão subsidiar a formulação de propostas legislativas, planos de ação e encaminhamentos junto aos órgãos responsáveis pela gestão da rede de ensino. A sistematização dessas contribuições pode orientar investimentos prioritários, apoiar a adoção de práticas pedagógicas mais adequadas ao contexto local e servir de base para novas rodadas de diálogo entre poder público e comunidade escolar.
Fonte: ND
Escolas de SP ganham currículo de educação digital e midiática; saiba como funciona
Uma nova iniciativa está sendo implementada nas escolas de São Paulo com a criação de um currículo de educação digital e midiática. A proposta organiza de forma estruturada conteúdos voltados ao uso crítico de tecnologias, à compreensão de mídias digitais e ao desenvolvimento de competências ligadas ao mundo conectado, integrando esses temas ao percurso formativo dos estudantes.
O currículo de educação digital e midiática busca orientar o trabalho pedagógico sobre como lidar com informações em ambientes online, compreender linguagens midiáticas e utilizar recursos tecnológicos de modo responsável. A iniciativa estabelece diretrizes para que professores e alunos possam abordar temas como navegação segura, análise de conteúdo, produção de materiais digitais e participação em espaços virtuais de forma mais consciente.
Voltado principalmente para estudantes da rede de ensino paulista e para educadores que atuam nessas escolas, o currículo oferece um referencial comum para o planejamento de aulas e projetos relacionados às mídias e às tecnologias digitais. Ao organizar expectativas de aprendizagem, a proposta favorece que diferentes etapas da educação básica tratem desses assuntos de forma articulada e progressiva.
Na prática, a adoção do currículo tende a influenciar a seleção de materiais, a elaboração de atividades em sala de aula e o uso de ferramentas digitais no cotidiano escolar. Com isso, espera-se que a formação dos alunos incorpore, de maneira sistemática, habilidades de leitura crítica de mídias, produção de conteúdos e uso ético de tecnologias, aproximando o trabalho educacional das demandas contemporâneas do ambiente digital.
Professores multiplicadores da cultura digital ampliam oportunidades para estudantes
Não há conteúdo acessível no texto fornecido além do título, da fonte e da URL da notícia. Sem acesso ao corpo da matéria, não é possível descrever o contexto detalhado da iniciativa de professores multiplicadores da cultura digital, nem quais ações específicas estão sendo desenvolvidas ou em que rede de ensino elas ocorrem.
Também não é possível identificar, com base apenas nas informações recebidas, quais tecnologias educacionais ou metodologias ativas estão sendo empregadas, de que forma ampliam oportunidades de aprendizagem para os estudantes ou que resultados já foram observados na prática pedagógica.
Da mesma forma, não há dados suficientes para delimitar com precisão o público-alvo direto e indireto envolvido na ação (por exemplo, se são professores da educação básica, ensino técnico ou superior, ou se o programa é municipal, estadual ou federal), nem para apontar implicações práticas confirmadas para a gestão escolar ou para as políticas públicas de inovação educacional.
Secretaria de Educação divulga relação de profissionais habilitados ao 2º Prêmio ‘Educadores que Transformam’
A Secretaria de Educação tornou pública a relação de profissionais habilitados a concorrer ao 2º Prêmio “Educadores que Transformam”. A divulgação da listagem formaliza quais educadores cumprem os critérios estabelecidos no regulamento e seguem para as próximas etapas da premiação, voltada ao reconhecimento de práticas pedagógicas de destaque na rede.
O prêmio tem foco em iniciativas que se destacam pelo impacto no cotidiano escolar, valorizando ações que contribuem para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem. A habilitação dos profissionais representa um filtro inicial que assegura que apenas projetos alinhados às diretrizes da Secretaria e aos objetivos da premiação sejam considerados na fase seguinte.
O público-alvo direto da iniciativa são professores e demais profissionais da educação vinculados à rede atendida pela Secretaria de Educação, que apresentaram projetos ou práticas para avaliação. Indiretamente, estudantes e comunidades escolares também são beneficiados, uma vez que as ações reconhecidas costumam servir de referência e inspiração para outras unidades.
Na prática, a relação de habilitados orienta os próximos passos do processo de seleção, permitindo que os candidatos acompanhem a situação de suas inscrições e ajustem expectativas quanto às etapas subsequentes. A publicação também dá transparência ao prêmio, reforçando critérios de participação e abrindo caminho para a disseminação de práticas educacionais bem-sucedidas, que poderão ser estudadas, compartilhadas e potencialmente replicadas em outras escolas.
Fonte: Não informado